A figura acima é um alien ao estilo inconfundível de Matt Groening, o criador dos Simpsons. Logo, muito se deve a ele do desenho final dos mascotes dos Jogos de Londres 2012, apresentados hoje – com hotsite caprichado.
A semelhança foi notada, com doses de ironia, pelo blogueiro do Telegraph.co.uk, Michael Deacon.
As figuras (que não são bichinhos fofos) são chamados de Wenlock e Mandeville. São metais das sobras da construção do estádio olímpico.
A informação completa não está no hotsite dos organizadores dos Jogos de 2012, mas na página de David Bond, da BBC Sport. O jornalista conta como os ingleses estão levando esses dois mascotes a sério, na tentativa de se desfazer o fiasco que foi o lançamento do logo dessa Olimpíada, que custou 400 mil libras.
Culpa de Barcelona 92, que espalhou essa idéia de se estilizar o marketing. O ursinho de Moscou acenou para o sucesso dos mascotes e os espanhóis subverteram o simples bichinho de pelúcia. Era necessário inovar e chamaram Javier Mariscal para esculpir o cachorrinho cubista Cobi, bem aos traços de Gaudí.
O desenho de cada Olimpíada, a partir daí, passou a simbolizar toda uma cultura, até mesmo no que se refere aos bichinhos. Isso, porque a simples venda do logo maldito e dos novos mascotes de Londres, devem render 70 milhões de libras.
No lançamento do “produto”, em uma escola no leste de Londres, as crianças responderam positivamente e a expectativa é de que a reação negativa de uns irá se dissipar, com a história bem narrada sobre a criação dos mascotes.
E no Brasil?
Carlos Saldanha corre na frente, entre os artistas a se considerar para tal façanha. Ele finaliza, como diretor, o desenho ‘Rio”, para a Fox. O brasileiro tem “A Era do Gelo”, no currículo, e seu novo trabalho está recheado de expectativas. Sabe-se que teremos as aventuras de uma arara que foge do cativeiro, no Minnesota e volta para o Brasil (e Zé Carioca vem imediatamente à mente).