Obama permanecerá na Dinamarca por cerca de cinco horas, nesta sexta-feira, entre 7h e 12h, do horário local – de 2h às 7h, na hora de Brasília.
O Globo apresentou o esforço de agenda da Casa Branca e vai deixa muita gente espantada.
Vale a história, aqui: Tony Blair, então primeiro ministro britânico, em 2005, foi a Singapura para o lobby mais notabilizado da lenda olímpica. Essa é a mesma estratégia que fez Valerie Jarrett convencer o presidente Obama a ir a Copenhague, sendo que a assessora especial da Casa Branca até se encontrou com o ex-líder inglês, na última semana. Mas também é sabido que Blair passou dois dias, no país da Ásia, tendo recebido mais de 60 membros do COI, na ocasião. Um por um.
Tony Blair não pôde participar da apresentação de Londres, no dia da eleição, um 7 de junho, porque deixou a sede da Sessão do COI, um dia antes da votação, tendo compromisso em uma reunião do G8, longe dalí. Esse foi o diferencial: esse premier montou um gabinete, em Singapura, e deu muito tapinha nas costas dessa gente que gosta de ser bajulada para, só depois, desfalcar a campanha.
Obama desembarcará na Dinamarca, com o fuso horário matando seu ânimo, seguindo do aeroporto para o Bella Center, local onde acontecerá as apresentações da sessão do COI. Barack e sua esposa, Michelle, discursarão, na exposição de Chicago, marcada para ser a primeira do dia, às 10h local – 5h de Brasília. O lado nebuloso da viagem fica por conta da ausência do presidente norte-americano, durante o anúncio da cidade sede, previsto para às 18h30 local (13h30 de Brasília), quando ele já estará sobrevoando o Atlântico, de volta ao seu país.
Mas tem Dick Pound, eleitor do Canadá, que voltou a bater bumbo, hoje, para Obama. No despacho a AP, há também as palavras de outro membro do COI, Gerhard Heiberg, que vê um impacto, mas ele diz “não estar certo se essa é a melhor coisa que poderia acontecer”.
A decisão de Obama dividiu a opinião dos norte-americanos. O Chicago Tribune mantém uma enquete no ar com a seguinte pergunta: “A aparição de Obama será decisiva para a candidatura de Chicago?” Até as 21h de hoje, estava tudo no muro: 50,5% dizendo que sim e 49,5% dizendo que não. Confira aqui.